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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Gimnospermas

As plantas possuidoras de sementes são chamadas fanerógamas. Dentre as fanerógamas, temos dois grupos: as gimnospermas, que não possuem frutos, e as angiospermas, que formam frutos ao redor de suas sementes.

Logo, as gimnospermas são plantas que possuem sementes não envolvidas por frutos. As sementes são formadas por um tegumento, que as recobre, por uma reserva alimentar, o endosperma, e pelo embrião. As gimnospermas mais conhecidas são os pinheiros, ciprestes e sequóias. Geralmente, são árvores altas.
Além da semente, nas gimnospermas surgiram as flores. Porém, essas são diferentes das observadas nas angiospermas. Suas "flores" são os estróbilos, conhecidos como pinhas.
Em sua reprodução também observamos as duas fases, mas aqui a fase gametofítica encontra-se bastante reduzida, como podemos observar na figura da aula anterior. As árvores são a geração esporofítica. Dentro dos estróbilos masculinos produzidos pelas árvores, observamos estruturas produtoras de esporos (esporângios), que são os sacos polínicos.
Dentro desses sacos, são originados por meiose os esporos, chamados micrósporos, que "germinam" ainda ali dentro do estróbilo. O esporo se divide e origina o grão de pólen, que é o gametófito masculino (como o musgo e o protalo, nas criptógamas). Ao encontrar uma flor feminina, esse grão de pólen se desenvolve em um tubo polínico, onde se diferenciam dois núcleos gaméticos (gametas masculinos).
Já nas flores femininas há escamas, em cuja extremidade se encontram os óvulos (esporângio). Recoberto por um tegumento, há uma célula-mãe que, ao sofrer meiose, origina 4 células, sendo que 3 degeneram e 1 forma o esporo, aqui chamado megásporo.Assim como ocorrido com o micrósporo masculino, o megásporo se divide e forma o gametófito, feminino, que é o saco embrionário.
Dentro desse saco, há várias células, dentre elas os gametas femininos, ou oosferas. Assim, os gametas masculino e feminino se encontram após a formação do tubo polínico. Esse óvulo fecundado se desenvolve, formando a semente. O tegumento do óvulo origina o tegumento da semente; o corpo do saco embrionário forma o endosperma e os gametas unidos formam o embrião (que formará uma nova planta)! A semente será o pinhão, utilizado como alimento no sul do Brasil.

Logo, não é necessária a presença de água para a fecundação, o que simboliza total independência do meio aquático.

Pteridófitas

As pteridófitas são o primeiro grupo a possuir vasos condutores, ou seja, a pertencer ao grupo de plantas vasculares. O surgimento desse sistema condutor de água e outras substâncias solucionou o problema de transporte célula a célula presente nas briófitas, isso permite que o grupo das pteridófitas tenham plantas de pequeno e de grande porte.
A maioria das pteridófitas são as samambaias, indivíduos abundantes desde registros fósseis do Carbonífero. É o maior e mais diversificado grupo depois das angiospermas. Algumas samambaias possuem folhas inteiras, outras recortadas, além do tamanho da folha poder variar numa escala de metros.
As samambaias arbóreas do gênero Cyathea podem atingir até 24 metros e ter folhas com mais de 5 metros de comprimento. Apesar das samambaias serem as mais abundantes no grupo, as pteridófitas podem ser representadas também pelas avencas, xaxins e cavalinhas. As plantas desse grupo têm grande valor ornamental para a espécie humana, a maioria é terrestre mas já foram encontradas raras espécies aquáticas.
Estrutura corpórea das pteridófitas
O corpo das pteridófitas possui três órgãos bem definidos: raiz, caule e folhas. Normalmente, o caule é subterrâneo nesses indivíduos, se desenvolvendo de forma horizontal no solo, ele é chamado de rizoma. Entretanto, podemos encontrar também caules aéreos como nos xaxins. As folhas das samambaias são muito diversas, podem ser lisas ou recortadas em elementos menores chamados de folíolos.
Estrutura do corpo de uma samambaia.
Reprodução das pteridófitas
Assim como as briófitas, as pteridófitas também possuem uma alternância de gerações, um ciclo com uma fase sexuada e uma fase assexuada. Usaremos como exemplo para o ciclo reprodutivo a samambaia Polypodium vulgar, muito cultivada em nossas casas.
Ao contrário das briófitas, a geração duradoura nas pteridófitas é aesporofítica, a fase assexuada e produtora de esporos da planta. Você já observou pontinhos escuros na parte abaxial (inferior) da folha de uma samambaia? Esses pontinhos são chamados soros, e são nessas estruturas que os esporos são produzidos.
Depois que os esporos ficam maduros, os soros se abrem para liberá-los, se caírem em solo propício (úmido e com disponibilidade de nutrientes) cada esporo irá germinar e formar um protalo (uma estrutura em forma de coração). O protalo e a parte sexuada das samambaias, é onde ocorre a produção de gametas, ou seja, ele é o gametófito das pteridófitas.
Após a fecundação do anterozoide com a oosfera (na presença de água), o zigoto é formado e se desenvolve até formar o embrião. Esse embrião é que dará origem a um novo esporófito, ou seja, formará uma nova samambaia, dando início a um novo ciclo de vida.
Ciclo de vida das Pteridófitas 




Briófitas

As briófitas são organismos autótrofos, de pequeno porte. Elas são multicelulares e se desenvolvem em ambientes úmidos. Por essa característica, elas são dependentes de água para sobreviver. São organismos eucariontes e pluricelulares e plantas avasculares, ou seja, sem vasos condutores. A condução dos líquidos nas briófitas é feita pelo processo de difusão por célula.

Elas pertencem ao Reino Plantae, da qual fazem parte todas as plantas terrestres. Algumas características diferenciam as briófitas dos demais organismos do seu filo. Possuem clorofila, amido, parede de celulose, cutícula, esporófito, gametângio e esporângio. Além disso, as briófitas possuem ciclo de vida heteromórfico e três tipos de reprodução assexuada diferentes: gamética, espórica e vegetativa. Na reprodução gamética, os anterozóides são expelidos e o líquido leva os anterozóides até a oosfera. Após esse processo acontece a fecundação. Na reprodução espórica, como o próprio nome já diz, acontece a liberação dos esporos para haver o processo reprodutivo.  A vegetativa é outro tipo de reprodução das briófitas, que acontece de quatro maneiras diferentes: fragmentação, gemas, aposporia e apogamia.  As briófitas também se reproduzem sexuadamente, através da metagênese.

Popularmente, as briófitas são conhecidas como musgos ou hepáticas. Os musgos são os principais representantes da espécie e apresentam corpo dividido em rizoíde, caulóide, e filóide. Elas são chamadas de hepáticas devido à forma de fígado que o gametófito apresenta, e também por ter características de ambientes terrestres úmidos. O gametófito das briófitas tem como características ser folhoso e arredondado.

O ciclo de vida das briófitas começa com o esporófito, seguido da formação do esporo através da meiose, que produz o protonema, passando pelo gametófito, anterídios e arquegônios, anterozóides e oosferas, até chegar à fecundação. Deste processo surge o zigoto, o embrião e, finalmente, o esporófito.


Nas briófitas, o esporófito consiste em um pé presente no gametófito, que tem a função de absorver água e nutrientes. Um aspecto interessante é que as briófitas podem ser utilizadas como indicadores ecológicos, mostrando a qualidade do solo das florestas e os níveis de pH da água. A presença de alguns musgos pode indicar a presença de cálcio na água e outros minerais no solo. Outra utilidade das briófitas é o monitoramento da poluição por metais pesados e demais poluentes do ar. As plantas também servem como alimentos para peixes, mamíferos e pássaros.



Características gerais das Plantas

 As plantas são seres pluricelulares e eucariontes. A maioria autotrótrofa, mas há espécies parasitas, como o cipó-chumbo, que retira do hospedeiro (normalmente outra planta) o alimento qual necessitam.
A maioria dos vegetais produz seu alimento por meio da fotossíntese, isto é, apartir da água e do gás carbonico retirados do ambiente; na presença da luz solar, os vejetais produzem a máteria orgânica usada em seu crescimento e na manutensão das atividades celulares.
   Em suas células, grande parte das plantas tem clorofila que é um tipo de pigmento responsavel pela coloração esverdeada das folhas . Ajudando a captar a energia do sol para a fotossíntese. Outros pigmentos tambêm podem fazer parte das células vegetais, como os carotenoide. Nesses casos, a planta apresenta folhas de outras cores.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Características gerais dos Cordados

Os cordados são todos deuterostômios, que significa que o ânus veio primeiro que a boca, possuem celoma verdadeiro e apresentam os 3 folhetos embrionários.

1- Apresentam Notocorda - Tubo gelatinoso com função de sustentação do embrião;

2- Apresentam Cordão ou tubo neural dorsal oco- Da origem a medula espinhal e ao encéfalo;

3- Apresentam as Fendas branquiais - Da origem a Faringe, Branquias além de parte do Sistema Circulatório e a mandíbula;

4- Apresentam um epitélio de revestimento que futuramente forma a pele, escamas, pelo, penas e as placas ósseas;

5- Apresentam um Coração Ventral - Com ou sem separação sanguínea

6- Apresentam uma cauda pós-anal;

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Mamíferos

Mamíferos Os mamíferos representam a classe mais evoluída entre os vertebrados. Apesar da grande variedade de espécies deste grupo, é possível estabelecer algumas características gerais: -A pele é formada por duas camadas, com glândulas sudoríparas e sebáceas localizadas na derme -Presença de pelagem, para a proteção e camuflagem do animal -Esqueleto completamente ossificado, com cartilagem somente nas articulações -Glândulas mamárias para produção de leite para os filhotes
-Diafragma separando tórax e abdome
-Sistema digestório completo
-Circulação dupla e fechada. Coração com 2 átrios e 2 ventrículos
-Respiração pulmonar
-Fecundação direta com desenvolvimento direto

Aves

Aves

As aves constituem uma classe de animais vertebrados, tetrápodes, endotérmicos, ovíparos, caracterizados principalmente por possuírem penas, apêndices locomotores anteriores modificados em asas, bico córneo e ossos pneumáticos. São reconhecidas aproximadamente 9.000 espécies de aves no mundo.
As aves conquistaram o meio terrestre de modo muito mais eficiente que os répteis. A principal característica que permitiu essa conquista foi, sem dúvida, a homeotermia, a capacidade de manter a temperatura corporal relativamente constante à custa de uma alta taxa metabólica gerada pela intensa combustão de alimento energético nas células.

Essa característica permitiu às aves, juntamente com os mamíferos, a invasão de qualquer ambiente terrestre, inclusive os permanentemente gelados, até então não ocupados pelos outros vertebrados.
                                 


Enquanto a maioria das aves são caracterizadas pelo vôo, as ratitas não podem voar ou apresentam vôo limitado, uma característica considerada secundária, ou seja, adquirida por espécies "novas" a partir de ancestrais que conseguiam voar.
Muitas outras espécies, particularmente as insulares, também perderam essa habilidade. As espécies não-voadoras incluem o pinguim, avestruz, quivi, e o extinto dodo. Aves não-voadoras são especialmente vulneráveis à extinção por conta da ação antrópica direta (destruição e fragmentação do habitat, poluição etc.) ou indireta (introdução de animais/plantas exóticos, mamíferos em particular).                      


A circulação
Uma característica que favorece a homeotermia nas aves é a existência de um coração totalmente dividido em quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos. Não ocorre mistura de sangues. A metade direita (átrio e ventrículo direitos) trabalha exclusivamente com sangue pobre em oxigênio, encaminhando-o aos pulmões para oxigenação. A metade esquerda trabalha apenas com sangue rico em oxigênio. O ventrículo esquerdo, de parede musculosa, bombeia o sangue para a artéria aorta. Assim, a todo o momento, os tecidos recebem sangue ricamente oxigenado, o que garante a manutenção constante de altas taxas metabólicas. Esse fato, associado aos mecanismos de regulação térmica, favorece a sobrevivência em qualquer tipo de ambiente. A circulação é dupla e completa.

A respiração: pulmões e sacos aéreos
O sistema respiratório também contribui para a manutenção da homeotermia. Embora os pulmões sejam pequenos, existem sacos aéreos, ramificações pulmonares membranosas que penetram por entre algumas vísceras e mesmo no interior de cavidades de ossos longos.
A movimentação constante de ar dos pulmões para os sacos aéreos e destes para os pulmões permite um suprimento renovado de oxigênio para os tecidos, o que contribui para a manutenção de elevadas taxas metabólicas.
A pele das aves é seca, não-dotada de glândulas e rica em queratina que, em alguns locais do corpo, se organiza na forma de placa, garras, bico córneo e é constituinte fundamental das pernas.
As aves não têm glândulas na pele. No entanto, há uma exceção: a glândula uropigial (ou uropigiana), localizada na porção dorsal da cauda e cuja secreção oleosa lubrificante é espalhada pela ave, com o bico, nas penas. Essa adaptação impede o encharcamento das penas em aves aquáticas e ajuda a entender por que as aves não se molham, mesmo que fiquem desprotegidas durante uma chuva.Exclusividade das aves: corpo coberto por penas



Digestão e excreção em aves
As aves consomem os mais variados tipos de alimentos: frutos, néctar, sementes, insetos, vermes, crustáceos, moluscos, peixes e outros pequenos vertebrados. Elas possuem um sistema digestivo completo, composto de boca, faringe, esôfago, papo, proventrículo, moela, intestino, cloaca e órgãos anexos (fígado e pâncreas).

Ao serem engolidos os alimentos passam pela faringe, pelo esôfago e vão para o papo, cuja função é armazenar e amolecer os alimentos. Daí eles vão para o proventrículo, que é o estômago químico das aves, onde sofrem a ação de sucos digestivos e começam a ser digeridos. Passam então para a moela (estômago mecânico) que tem paredes grossas e musculosas, onde os alimentos são triturados.

Finalmente atingem o intestino, onde as substâncias nutritivas são absorvidas pelo organismo. Os restos não aproveitados transformam-se em fezes.


As aves possuem uma bolsa única, a cloaca, onde desembocam as partes finais do sistema digestivo, urinário e reprodutor e que se abre para o exterior. Por essa bolsa eles eliminam as fezes e a urina e também põem os ovos.

Répteis

Os répteis evoluíram dos anfíbios a aproximadamente 350 milhões de anos, mas os primeiros surgiram há 320 milhões de anos. A partir desses, surgiram os répteis atuais, as aves e os mamíferos. Devido a algumas características como pele seca e cornica, e ovos amnióticos que permitiram a reprodução fora d’água, os Répteis foram os primeiros vertebrados a conquistar o ambiente terrestre.
Os répteis mais conhecidos são as cobras e os lagartos, principalmente porque eles estão melhores distribuídos do que os crocodilianos, tartarugas e tuataras, que também pertencem à classe reptiliana. Mais de 7.000 espécies de répteis têm sido classificadas, a maioria delas encontrada nos climas tropicais e subtropicais.
Os répteis são quase sempre fáceis de identificar, graças a algumas características em comum que os diferenciam dos outros animais terrestres ou semiterrestres. O sinal que mais identifica um réptil é a pele escamosa que cobre quase todo o seu corpo.
Além da pele escamosa, os Répteis apresentam algumas características em comum:
•             Membros locomotores situados no mesmo plano do corpo (justificando assim, o rastejamento do ventre no solo);
•             Pele seca e frequentemente recoberta por fâneros, como escamas, placas dérmicas, plastrões e carapaças. Em muitos casos, ocorrem mudas dos tegumentos, com a eliminação das camadas mais superficiais da epiderme;
•             O sistema digestivo é completo, com glândulas bem desenvolvidas, como fígado e pâncreas, terminando em cloaca;
•             A respiração é estritamente pulmonar (os répteis possuem um pulmão com alvéolos, portanto melhor que o dos anfíbios);
•             A circulação é fechada, dupla e completa;
•             São pecilotérmicos, ou seja, a temperatura do seu corpo varia de acordo com o ambiente.
•             Envoltórios embrionários (Âmnio, cório, saco vitelino e alantóide) presentes durante o desenvolvimento; filhotes quando eclodem (nascem) assemelham-se aos adultos; sem metamorfose.

•             Fecundação interna, geralmente por órgãos copuladores; Algumas espécies botam ovos grandes (ovíparas), com grandes vitelos, em cascas córneas ou calcárias, como os jacarés, as tartarugas e algumas cobras e lagartos. Outras espécies são vivíparas, ou seja, os ovos são retidos pela fêmea para o desenvolvimento dos filhotes (ex. algumas cobras e lagartos). O surgimento do ovo amniótico neste grupo, proporcionando proteção mecânica e contra a dessecação, foi um fator importante na conquista do ambiente terrestre.


Anfíbios

Anfíbios Os anfíbios são animais vertebrados conhecidos principalmente por representarem um grupo de transição entre a vida na água e na terra. Eles possuem algumas características particulares, como o sangue frio, a pele úmida e a capacidade de se adaptar à temperatura do ambiente. Os anfíbios são dividido em três ordens: os anuros, os urodelos e os ápodes) -Anuros A ordem anura é composta por sapos, rãs e pererecas, e é o grupo com mais espécies no Brasil, e nos outros locais de ocorrência de anfíbios. Os sapos são os maiores animais anuros, com o tronco mais forte, pele mais seca e rugosa e mais terrestres que as rãs e pererecas. São mais lentos e se locomovem a passos curtos, as membranas entre os dedos são menos desenvolvidas e as patas são mais curtas. As rãs são menores, com pele bem lisa e molhada, embora algumas espécies possuam pequenas rugosidades. Tem capacidade de se locomover por grandes saltos, e vivem em locais mais próximos da água, pois precisa manter a umidade da pele, seu principal órgão de respiração. Com patas bem maiores que funcionam como ventosas, as pererecas são muito parecidas com as rãs, mas são conhecidas pelo sua incrível habilidade de escalar as árvores. -Urodelos Essa ordem reúne as espécies de salamandras e tritões. Diferente dos anuros e das cobras-cegas, as salamandras possuem cauda e patas, são pequenas e se movem bem devagar. Sua pele é lisa, úmida e pegajosa, como a pele das rãs, mas seu corpo é mais alongado, e por isso elas não tem a habilidade de saltar. O corpo das salamandras e tritões possuem glândulas visíveis ao longo do corpo. A ordem Urodela possui espécies aquáticas, semi-aquáticas ou terrestres, mas sua vida inicia obrigatoriamente na água, e por isso, são da classe dos anfíbios. -Ápodes Grupo das cecílias e cobras-cegas. Embora tenha uma aparência física muito parecida com a aparência das cobras, as cobras-cegas não são répteis. Seu corpo tem a aparência de uma grande minhoca, sua pele é lisa e com pequenas marcas, formando anéis. Esse anfíbio não possui patas (daí o nome da ordem), e seus olhos não são desenvolvidos, por isso não podem ver. A falta de visão é compensada por pequenos tentáculos, que ajudam esse anfíbio a “enxergar” pelo tato. Entre os anfíbios, é o único que possui um órgão próprio para a cópula, o falodeu. As espécies dessa ordem podem ser ovíparos, que põe ovos, ou vivíparos, quando o embrião é desenvolvido dentro do corpo da fêmea


Peixes

Peixes Os peixes foram os primeiros vertebrados a surgir na Terra, e, inicialmente, não possuíam mandíbula, e sua estrutura corporal era cartilaginosa. A alimentação era feita pela filtração de partículas nutritivas que estivessem na água, antes de se desenvolverem como predadores. Muitas características nos peixes foram desenvolvidas especialmente para sua adaptação ao ambiente aquático. Algumas das principais são: - musculatura segmentada, para realizar movimentos ondulatórios - presença de nadadeiras -escamas e glândulas protetoras de muco, que diminuem o atrito com a água - corpo alongado e achatado, para facilitar o deslocamento

Outras características: Respiração: branquial, realizada pelas chamadas guelras Circulação: coração com um átrio e um ventrículo, onde circula sangue não oxigenado Linha lateral: permite a percepção de alterações no ambiente Reprodução: fecundação externa, com o depósito de ovos Alimentação: tanto herbívora quanto carnívora nos peixes predadores

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Artrópodes 2

Os artrópodes são animais invertebrados que possuem partes do corpo articuladas e rígidas. Na natureza encontram-se mais de um milhão de espécies de artrópodes, aquáticos ou terrestres. Esse filo é de grande importância tanto na natureA em geral como para o ser humano. Os insetos como abelhas, vespas, besouros são importantes agentes polinizadores que aumentam a produção de frutos, ajudando tanto na manutenção de ecossistemas naturais, como auxiliando a produção agrícola. Bichos-da-seda também contribuem com sua atividade na fabricação da seda que é utilizada a milênios na confecção de tecidos. De certas espécies de cochonilhas podem-se extrair um ótimo corante de cor carmim, muito utilizado em tintas, cosméticos e como aditivo alimentar. Também podemos utilizar insetos no controle biológico de certas pragas da lavoura, como por exemplo, a joaninha que controla as populações de pulgões ou determinadas espécies de vespas que devoram larvas de vários insetos. Características gerais: - Corpo segmentado. - Apêndices (membros) articulados. - Exoesqueleto formado por quitina. - Grande parte dos artrópodes possui fecundação interna. - Trocam várias vezes o exoesqueto até atingirem a vida adulta.
Exemplos de artrópodes: - Crustáceos: camarões caranguejos, lagostas, tatu-bola-de-jardim - Insetos: moscas, mosquitos, borboletas, grilos, gafanhotos, formigas, percevejos, baratas - Aracnídeos: aranhas, ácaros, carrapatos, escorpiões, opiliões - Quilópodes: centopeias (lacraias)





Equinodermos

O filo Echinodermata é constituído por cerca de 7.000 espécies distribuídas em cinco classes: Crinoidea, Asteroidea, Ophiuroidea, Echinoidea e Holothuroidea. O nome do grupo é derivado de duas palavras gregas: echinos, que significa espinho, e derma, que significa pele, e se refere às projeções em forma de espinhos ou tubérculos presentes na superfície do corpo.
Todos os representantes do filo são de vida livre, sendo raras as espécies comensais. Muitos são adaptados para se fixar a substratos rochosos, enquanto outros vivem em substratos lodosos, arenosos, em madeira submersa ou em epibiose. Embora a grande maioria das espécies seja marinha, algumas toleram a água salobra. Podem ser encontrados em todos os oceanos, latitudes e profundidades, da zona entremarés às regiões abissais, sendo mais abundantes na região tropical do que nas águas polares.

Características gerais: -Sistema nervoso ganglionar -Reprodução extracorporal -Sistema circulatório primitivo -Capacidade de regeneração pelo disco central

Esquemas de doenças causadas por Nematóides






sábado, 9 de julho de 2016

Características dos Nematóides

Nematóides têm o corpo alongado e cilíndrico. A simetria é bilateral, apresentando a região cefálica, onde se localiza a boca.
                                         Algumas Características
- Corpo recoberto por uma cutícula flexível espessa e não ciliada;
- Musculatura formada apenas por fibras longitudinais;
- Presença de Pseudoceloma;
                                         Sustentação e Locomoção
- Conjunto formado pela parede corporal e pela cavidade preenchida com líquido é chamada esqueleto hidrostático;
-  Nematóides se movimentam através de movimentos ondulatórios de correntes da contração alternada de parte da musculatura; 
                                         Nutrição e Digestão
- Algumas espécies de vida livre se alimentam de fungos, algas, bactérias, material orgânico. Espécies parasitas se alimentam de seiva das plantas ou do conteúdo intestinal  e fluidos corporais dos hospodeiros;
-  Apresentam tubo digestório completo
                                          Circulação, excreção e trocas gasosas 
-  Respiração ocorre por difusão
-  Sistema Excretor variado entre as espécies;
                                           Reprodução
Apresentam sexos separados e fecundação interna, os ovos são eliminados pelas fêmeas.
                                           Sistema Nervoso
-  Nematóides apresentam sistema nervoso do tipo Anel Nervoso






Cnidários

Os Cnidários compreendem um conjunto de aproximadamente 10 mil espécies de animais aquáticos.
Podemos notar como uma característica exclusiva dos cnidários a presença dos cnidócitos na sua superfície corporal.
Estrutura Corporal
- Simetria Radial
- Apresentam tecidos verdadeiros
- Diblásticos - Epiderme e Gastroderme
- Presença de mesogleia
- Presença de Cavide Gastrovascular

Tipos Celulares
Célula nutritivo-muscular
Célula nervosa
Célula glandular
Célula epiteliomuscular
Célula intersticial
Célula Sensorial
Cnidócitos

Divisão: Pólipos e Medusas


Circulação, respiração e excreção

Não dispõe de sistema circulatório, os nutrientes passam pela CGV. Suas trocas gasosas e excreção acontecem por Difusão.

Seu sistema nervoso é do tipo Difuso

Doenças Causadas por Platelmintos

Principais doenças causadas por platelmintos:
Teníase/Cistiscercose
Causadas pela tênia, tem o humano como hospedeiro definitivo e suínos e bovinos são considerados hospedeiros intermediários. No hospedeiro definitivo, o animal adulto fica fixado às paredes intestinais e se autofecunda. Cada proglótide fecundada, sendo eliminada pelas fezes, elimina ovos no ambiente. Esses podem contaminar a água e alimentos, gerando grande possibilidade de serem ingeridos por um dos hospedeiros. A contaminação dos humanos ocorre, consequentemente, pela ingestão de carne crua ou mal-passada de um animal contaminado, causando sintomas como perda de peso, enjôos, dores de cabeça, fadiga e perturbações nervosas. A diferença entre as duas doenças está na região do corpo que a tênia afeta: na cistiscercose, os tecidos são atingidos, enquanto na teníase o verme se aloja no intestino delgado.
Esquistossomose
No Brasil, essa doença é causada pelo Schistossoma mansoni, que também tem o homem como hospedeiro definitivo. Pelas fezes, são liberados ovos do platelminto, que podem contaminar caramujos, lesmas ou caracóis, que são considerados hospedeiros intermediários. Ao adquirir a doença, os sintomas mais característicos são a obstrução das veias do intestino e fígado, causando um inchaço na região abdominal. Como não existe vacina, a medida de prevenção mais cabível é evitar o contato com águas que possam estar contaminadas, além da melhoria do saneamento básico,

Platelmintos - Características gerais

Platelmintos - Características Gerais
Origem: cerca de 600 milhões atrás
Digestão: feita de forma intra e extracelular. O sistema digestivo ainda não está formado, sendo essa realizada pela cavidade gastrovascular.
Sistema nervoso: formado por um "anel". Possuem filetes nervosos que percorrem o corpo todo através de ramificações.
Sistema excretor: a excreção é realizada pelas células-flama (protonefrídios), que excretam as substâncias para a superfície do corpo.
Sistema respiratório: não está formado, então as trocas gasosas são feitas tanto por difusão, nos platelmintos de vida livre, quanto de forma anaeróbica, pelos parasitas.
Sistema circulatório: os nutrientes são distribuídos pelo corpo através de ramificações da cavidade gastrovascular. Sistema reprodutor: a maioria dos platelmintos é hermafrodita. Alguns se reproduzem por partenogênese (desenvolvimento do embrião sem fecundação, de forma assexuada). As planárias podem se reproduzir por fissão (ruptura de um pedaço do corpo gerando outro) ou de forma sexuada .

terça-feira, 14 de junho de 2016

Poríferos

A filo Polifera é composta por animais dotados de poros por todo o corpo.O habitat é predominantemente marinho, existindo apenas uma família de água doce, a Spongillidae. As células do corpo das esponjas apresentam mesmo um certo grau de independência, sem coordenação por células nervosas.

Dessa forma, não apresetam tecidos e órgãos. As esponjas são organismos imóveis, mas capazes de movimentar a água em seu redor. As partículas alimentares em suspensão penetram no corpo da esponja através de poros microscópicos na sua parede lateral e a água filtrada é retirada através de uma abertura maior, o ósculo, na zona oposta á base.Este encontra-se quase sempre acima do corpo do animal, evitando a recirculação de água que já foram retirados alimento e oxigênio e adicionados resíduos.

As esponjas não possuem sistema digestório, e a digestão é exclusivamente intracelular. Se alimentam de pequenas partículas em suspensão na água que circula em seu corpo. Estas partículas entram pelos poros junto com a água, caindo no átrio, uma cavidade interna da esponja e saem pelo ósculo, uma abertura maior. As partículas de alimento que ali entram podem ficar retidas no colarinho de células flageladas chamadas coanócitos, que promovem a movimentação e circulação de água no átrio da esponja, graças à presença de flagelos.

Os coanócitos fagocitam e digerem parcialmente estas partículas, transferindo-as para os amebócitos, células que compoem a mesogléia, material gelatinoso que preenche o corpo das esponjas. Os amebócitos terminam de digerir as partículas e distribuir por todo o corpo o produto desta digestão.A excreção é feita por difusão.

A circulação é basicamente de água, alimento e espermatozóides, que entram pelos poros e saem pelo ósculo, promovida pelo movimento dos flagelos dos coanócitos


A parte externa do corpo das esponjas apresenta muitos poros e é formada por células achatadas denominadas pinacócitos, formando a pinacoderme. Os coanócitos também participam desse revestimento.

Na mesogléia existem espículas, estruturas de sustentação que podem ser de calcário ou sílica. As espículas se assemelham com agulhas. Pode possuir também uma rede de proteína, chamada espongina.



Os poríferos podem se reproduzir de forma assexuada e sexuada.A primeira pode ocorrer por brotamento, surge um broto no corpo da esponja, que pode se soltar e dar origem à um novo indivíduo; fragmentação, pequenos fragmentos de uma esponja podem dar origem a novos indivíduos, pois as esponjas possuem um grande poder de regeneração; gemulação, ocorre em espécies de água doce, formam-se gêmulas, estruturas de resistência que se formam no interior do corpo da esponja.Na reprodução sexuada, os gametas são formados em células chamadas gonócitos, que são derivadas dos amebócitos. Os espermatozóides saem da esponja pelo ósculo e penetram em outra esponja pelos poros, junto com a corrente de água. São captados pelos coanócitos e transferidos até os óvulos, que ficam na mesogléia, e promovem a fecundação. Do ovo surgirá uma larva ciliada, de vida livre, que abandona a esponja e nada até se fixar em um substrato e dar origem a um novo indivíduo.



domingo, 5 de junho de 2016

Reino Metazoa - Características

- Composição celular:
Eucariontes e multicelulares.

- Alimentação:
Heterótrofos em maioria, se deslocam para conseguir alimento e possuem sistema digestório, com exceção dos sésseis, que não se locomovem.

- Esqueleto:
Tanto exo quanto endoesqueleto têm a função de sustentação, sendo que o primeiro protege todo o corpo do animal e o segundo os órgãos internos.

- Respiração:
Forma de criar trocas gasosas com o ambiente e reações intracelulares

- Excreção:
Realizada pela necessidade de eliminar os resíduos produzidos pela atividade metabólica (órgãos especializados como rins e metanefrídeos)

- Simetria:
Inicialmente radial, em cnidários e equinodermos, e bilateral no restante dos filos

- Sistema nervoso:

Nos cnidários há células nervosas interconectadas, formando um sistema nervoso difuso. Nos moluscos e equinodermos, há a formação de gânglios nervosos, e nos artrópodes e anelídeos já há a presença de gânglios cerebrais.

Reino Metazoa - Cladograma

Os seres do Reino Metazoa encontram seu ancestral mais antigo em um protozoário colonial, chamado de coanoflagelado. Desse protozoário derivam todas as espécies que hoje reconhecemos como animais e são classificadas nesse reino. Há, entretanto, uma diferenciação entre os poríferos e os demais filos: os primeiros só possuem a blástula em seu processo de formação, enquanto os demais, que se classificam num sub-reino chamado Eumetazoa, apresentam blástula e nêurula. Por essa razão o filo dos poríferos encontra-se separado dos demais no cladograma, como ilustrado abaixo:

Reino Fungi : Super Post

Quitridiomicetos
Vivem em água doce e salgada, são cosmopolitas, sua nutrição é parasita e saprofágica. Suas células são dotadas de flagelo que auxiliam sua locomoção

Reprodução dos quitridiomicetos

 

Os quitridiomicetos fazem parte do grupo de fungos que não produzem corpos de frutificação. Além disso, seus esporos – denominados zoósporos – são flagelados, o que facilita sua locomoção na água, e a sua fase diploide não é efêmera.
Na produção de gametas, os núcleos dos gametângios (estruturas produtoras de gametas) geram, a partir da mitose, gametas haploides flagelados. No encontro de dois gametas de sexos opostos, ocorre a fecundação, que origina um zigoto diploide. 
Esse zigoto se desenvolve e forma um fungo diploide, esporófito. O esporófito produz tanto esporos haploides quanto diplóides, que, ao germinarem, dão origem respectivamente a um gametófito n (haploide) e um esporófito 2n (diploide). Assim, o ciclo se reinicia, com a alternância entre as fases sexuada e assexuada.




Zigomicetos
São saprófagos, alimentando-se de matéria orgânica em decomposição. As formas menos comuns são as parasitas. Crescem em substratos com altos teores de umidade. Podem se associar as raízes de plantas.

Reprodução dos zigomicetos

 






Na reprodução dos zigomicetos, pode haver alternância de gerações diploide e haploide.
A reprodução pode ser assexuada, pela produção de esporos que germinam ao encontrarem um substrato propício, gerando hifas haploides.
Duas hifas haploides de sexos opostos podem se encontrar, realizando reprodução sexuada. Ocorre a cariogamia, ou seja, fusão dos núcleos das hifas, originando um zigoto. A seguir, o núcleo diploide do zigoto sofre meiose, dando origem a quatro esporos haploides, que podem originar novos fungos haploides.

Ascomicetos
Formas unicelulares (leveduras) e pluricelulares( mofos e bolores). Decompõe matéria orgânica resistente como a celulose e a lignina. Modo de vida parasita é comum. Poder ser mutualísticos( Liquens)

Reprodução dos ascomicetos


A reprodução assexuada ocorre por brotamento, nos unicelulares, e por esporos, nos pluricelulares.
O corpo de frutificação dos ascomicetos é o ascocarpo, que apresenta hifas haploides (as gametófitas) e dicariótica, resultantes da reprodução sexuada (as esporófitas). As últimas produzem, na região central do ascocarpo, vários ascos, com oito ascósporos cada um. Esses ascósporos se formam pela fusão de dois núcleos haploides no asco, que formam um núcleo diploide. Esse núcleo sofre meiose e em seguida mitose, originando os oito ascósporos haploides. 
A germinação desses ascósporos dá origem a hifas, que formam micélios, os quais, ao se encontrarem, caso forem de sexos opostos, podem se fundir, dando origem a um novo fungo.

Basidiomicetos
Alguns usados na alimentação. Micélio bem desenvolvido. Também são cosmopolitas. Maioria é saprofágica. Alguns são parasitas e alguns são mutualísticos.
Reprodução dos basidiomicetos

 


Nos basidiomicetos, a reprodução assexuada ocorre pela fragmentação do micélio e produção de esporos.
Já a reprodução sexuada apresenta alternância de gerações haploides, os gametófitos, e diploides, os esporófitos.
O esporófito desenvolve os corpos de frutificação ou basidiocarpos, a parte do fungo popularmente conhecida como cogumelo. Na superfície das lâminas ou lamelas se formam os basídios, microscópicos, apresentando cada um quatro basidiósporos haploides, obtidos por meiose. Os basidiósporos são liberados e, ao encontrarem um solo propício ao seu desenvolvimento, germinam, formando uma rede de hifas haploides. 
Ao se encontrarem, duas hifas haploides de micélios diferentes realizam reprodução sexuada, a plasmogamia, gerando hifas dicarióticas diploides, com dois núcleos haploides pareados por célula. Os corpos de frutificação do novo micélio também serão dicarióticos, porém no interior dos basídios ocorrerá a fusão dos núcleos, ou seja, a fecundação propriamente dita. Em seguida, são formados quatro basidiósporos haploides por meiose em cada basídio, reiniciando o ciclo reprodutor do basidiomiceto.

Distribuição dos basidiomicetos:
Os basidiomicetos são cosmopolitas (existem em diversas regiões do planeta) e vivem principalmente em ambiente terrestre.
Função
     Os fungos apresentam importante função na natureza, entre elas a de decomposição de matéria orgânica, necessária para a vida no planeta pela reciclagem dos nutrientes. Assim, mantém-se em equilíbrio as teias e cadeias alimentares. Além disso, há a grande importância economia dos fungos, na produção de alimentos e bebidas, como a cerveja através da fermentação de leveduras, por exemplo. Também há o uso de fungos na indústria farmacêutica, na produção de medicamentos para o tratamento de determinadas doenças. Tomando os basidiomicetos como exemplo, temos aqueles que decompõe matéria orgânica, alguns também são usados na alimentação, outros são usados para produzir alucinógenos.
Relação com outros seres vivos

Os fungos em geral podem estabelecer diversas relações com os demais seres vivos. Alguns estabelecem uma relação mutualística com outros seres vivos, como as micorrizas, associação entre as raízes de plantas e determinados tipos de fungos; os liquens, que é a junção de alguns fungos com cianobactérias. Muitos fungos também podem parasitar diversos outros seres vivos, causando doenças aos mesmos. 

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Classificação dos protozoários

Uma das formas de classificarmos os protozoários é pelo seu modo de locomoção. Assim, existem quatro categorias a serem analisadas:
Rizópodes (Filo Rhizopoda)
Realiza locomoção por pseudópodes (pés falsos).Grupo onde é encontrado a Ameba,organismo que usa muitos pseudópodes para locomoção.

(Ameba)



Ciliados (Filo Ciliophora)
Os ciliados recebem este nome pois se movem com o auxílio de cílios presentes em toda a superfície do protozoário. Este tipo aparece geralmente em água doce e salgada, e onde existe matéria vegetal em decomposição.
(Paramecium Multimicronucleatum)
Flagelados
Os flagelados são de vida livre e muitos deles são parasitas de humanos, como o protozoário Leishmania brasiliensis, causador da Leishmaniose.
(Leishmania brasiliensis)



Esporozoários (apicomplexos)
No grupo dos esporozoários encontram-se os protistas que não têm qualquer tipo de sistema de locomoção. Todos eles são parasitas obrigatórios. Os mais comuns são do gênero Plasmodium, que causam a Malária, e do gênero Toxoplasma, que causam a toxoplasmose.
(Toxoplasma gondii)