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quarta-feira, 6 de abril de 2016

Classificação dos protozoários

Uma das formas de classificarmos os protozoários é pelo seu modo de locomoção. Assim, existem quatro categorias a serem analisadas:
Rizópodes (Filo Rhizopoda)
Realiza locomoção por pseudópodes (pés falsos).Grupo onde é encontrado a Ameba,organismo que usa muitos pseudópodes para locomoção.

(Ameba)



Ciliados (Filo Ciliophora)
Os ciliados recebem este nome pois se movem com o auxílio de cílios presentes em toda a superfície do protozoário. Este tipo aparece geralmente em água doce e salgada, e onde existe matéria vegetal em decomposição.
(Paramecium Multimicronucleatum)
Flagelados
Os flagelados são de vida livre e muitos deles são parasitas de humanos, como o protozoário Leishmania brasiliensis, causador da Leishmaniose.
(Leishmania brasiliensis)



Esporozoários (apicomplexos)
No grupo dos esporozoários encontram-se os protistas que não têm qualquer tipo de sistema de locomoção. Todos eles são parasitas obrigatórios. Os mais comuns são do gênero Plasmodium, que causam a Malária, e do gênero Toxoplasma, que causam a toxoplasmose.
(Toxoplasma gondii)


Doenças causadas por protozoários

Doenças causadas por protozoários
As doenças causadas por protozoários parasitas estão relacionadas à principalmente duas áreas do corpo humano: o tubo digestório e o sangue. Outras regiões também podem ser afetadas, como pele, coração, sistemas linfático e genital. As principais doenças causadas por protozoários no Brasil são:
Malária
Doença infecciosa aguda ou crônica causada por protozoários parasitas do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada do mosquito Anopheles.

Amebíase
Existem várias espécies de amebas que podem ser encontradas no Homem e entre elas a Entamoeba histolytica e a Entamoeba coli. A única espécie patogênica, em determinadas condições, é a E. histolyticaembora em um grande número de casos viva como comensal no intestino grosso.

Doença de Chagas
É uma doença infecciosa causada por um protozoário parasita chamado Trypanosoma cruzi, nome dado por seu descobridor, o cientista brasileiro Carlos Chagas, em homenagem a outro cientista, também, brasileiro, Oswaldo Cruz.

Giardíase
A giardíase é uma parasitose intestinal mais frequente em crianças do que em adultos e que tem como agente etiológico a Giardia lamblia. Este protozoário flagelado tem incidência mais alta em climas temperados. Ao gênero Giardia pertence o primeiro protozoário intestinal humano a ser conhecido.





Tricomoníase
Doença sexualmente transmissível que pode ser tratada e que não causa problemas de saúde mais sérios. Causada pelo microorganismo chamado Tricomonas vaginalis. Parceiros sexuais que nãousampreservativo, podem disseminar o microorganismo através de secreções.

Reino Protista x Reino Protoctista

Embora não seja de conhecimento geral, há uma diferenciação entre reino Protista e Protoctista. O primeiro, incialmente adotado, continha somente organismos eucariontes e unicelulares. Já o segundo trata-se de uma alternativa onde diversos outros organismos eucariontes uni e multicelulares foram enquadrados ao Reino, uma vez que não se encaixavam na definição de animais, plantas ou fungos. Isso torna o Reino Protoctista artificial, recebendo a denominação merofilético.

Os Protoctistas apresentam variações nos ciclos de vida assim como na organização e nos padrões de divisão celular. Em estudos recentes, foi visto que os organismos deste Reino são diferentes entre si ao ponto de que poderiam ser classificados em diversos outros Reinos. Essa hipótese provavelmente se confirmará futuramente, quando houver estudos mais aprofundados na área.

As algas verdes, por exemplo, são comumente encontradas no litoral brasileiro, assemelham-se, filogeneticamente, com as plantas terrestres. Há também organismos afins com os fungos, como algumas colônias marinhas transparentes de Labyrinthula.As formas com afinidades animais são imúmeras, mas podemos citar entre os ciliados o Paramecium, entre os "sarcodina", a Amoeba e entre os flagelados, o Trypanosoma. Nesse grupo encontra-se o conhecido T. cruzi Chagas, causador da doença de Chagas, também abordada neste blog.



Esquema do HIV


Vírus da da imunodeficiência humana - HIV

A epidemia de HIV ocorreu em meados de 1981. Neste momento, foi indentificado altos números de pacientes adultos do sexo masculino e homossexuais que apresentavam os sintomas da doença, tal como a imunossupressão, que devido a queda dos linfócitos, gera uma vulnerabilidade ao organismo, propiciando o aumento de infecções. As proteínas de envelope do vírus ligam-se à célula hospedeira, desencadeando a fusão das membranas celular e viral. Ao entrar na célula hospedeira, as enzimas virais e o RNA são libertados para o citoplasma. Quando chega à corrente sanguínea, o HIV ataca alguns tipos de células, sobretudo, os linfócitos. Para permitir que o código genético do HIV se junte ao DNA da célula hospedeira, é produzida uma réplica do RNA original em DNA de dupla cadeia. O resultado é uma réplica em DNA de dupla cadeia do modelo de RNA original. Depois de entrar no núcleo da célula hospedeira, a dupla cadeia de DNA viral integra-se no DNA humano. Isto pode, então, dirigir a síntese do mensageiro viral de RNA, que abandona o núcleo e entra no citoplasma, com instruções para produzir proteínas virais. As proteínas virais são produzidas usando a maquinaria celular da célula hospedeira, e a seguir juntam-se ao RNA do vírus na membrana da célula e preparam-se para se desenvolver. Depois do novo vírus deixar a célula, uma outra enzima, a protease, corta a molécula que contém as proteínas centrais do HIV. As proteínas individuais libertadas são remontadas para formar um vírus estruturado e maduro. Este vírus pode agora infectar outras células. Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV - tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebido. A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas que não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.

Vírus

Os vírus são seres que medem menos de 0,2 µm, e são formados basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético, este, pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos .A palavra vírus deriva do Latim e significa fluído venenoso outoxina. Das 1.739.600 espécies de seres vivos conhecidos, eles representam 3.600 espécies.São considerados parasitas intracelulares obrigatórios (característica que impede ele ser considerado um ser vivo), pois dependem de células para se multiplicarem. Além disso, diferentemente dos organismos vivos, são incapazes de crescer em tamanho e de se dividir, isso ocorre por não possuírem células. A partir das células hospedeiras, os vírus obtêm: aminoácidos e nucleotídeos; maquinaria de síntese de proteínas (ribossomos) e energia metabólica (ATP).


Esquema: Importância bactérias.

Fonte: Internet

Reprodução Bacteriana

Existem três tipos principais de reprodução bacteriana:

Transformação: Bactérias captam os pedaços de DNA de outras bactérias já mortas, se transformando.

Conjugação: Transferência de DNA entre bactérias pela pili sexual presente nas bactérias que possuem o plasmídio F.




Transdução: Os genes são transferidos por um vírus bacteriófago, que incorpora o DNA da bactéria e transmite para outra quando a infecta.

Esquema : diferença entre arquéias e bactérias

Arqueias
Bactérias

Locais extremos, como por exemplo lugares com alta salinidade
Ocorrem em praticamente todos os ambientes
Habitat
Apresentam poissacarídeos e algumas somente proteínas
Apresentam peptidoglicano
Composição da parede celular
Todos autotróficos
Alguns Heterotróficos e alguns autotróficos
Nutrição
Sequências mais distantes dos eucariontes
Sequências mais próximas dos eucoriontes
Organização dos genes
Esférico, Bastão, espiral, achatados ou irregulares
Cocos, Bacilos, vibrião e espirilo
Forma
Arquéias possuem 3 RNA Polimerase
Bactérias possuem somente 1
Rna Polimerase


Nutrição

As bactérias podem adquirir seus nutrientes de três maneiras diferentes:

Fotoautotróficas:
 Bactérias que realizam fotossíntese, só que de uma forma mais simples. Responsáves pela produção de matéria orgânica nos oceanos.

Proclorófitas – presentes nos oceanos

Cianobactérias- Possuem pigmentos diferentes das Proclorófitas

Sulfobactérias- Realizam um outro tipo de fotossíntese, produzindo enxofre ao invés de oxigênio


Quimiotróficas:
Grupo de bactérias diferenciadas que usam a energia liberada pelas reduções de oxirredução de compostos inorgânicos para produzir sua glicose. Temos diversos tipos, que oxidam desde enxofre até compostos do ferro. Um bom exemplo dessas são as bactérias presentes no solo, que usam o nitrogênio, tendo papel decisivo na fertilidade do solo.

Heterotróficas:
Bactérias que retiram do ambiente o necessário para sua sobrevivência. Estão divididas em 3 tipos:

Saprofágica: Bactérias que reciclam cadáveres e outras matérias orgânicas no ambiente, convertendo-as em matéria mais simples. As decomposições podem ser aeróbicas e anaeróbicas.


Parasitas: Bactérias que obtém alimento de outros organismos vivos, geralmente de seus tecidos e células, normalmente causando doenças

Mutualistas: Bactérias que estabelecem uma relação de simbiose com o hospedeiro, ondem ambos se beneficiam.


Método de Gram

Bactérias possuem diferentes composições das suas paredes celulares. Ao submetermos as bactérias ao método de coloração de Gram, algumas bactérias se colorem diferentemente. As Gram-Negativas se colorem de roxo e possuem somente uma camada mais fina de lipídios e proteínas. Quando elas se tornam rosas, As bactérias são gram-positivas e possuem o peptidoglicano na composição da sua parede celular.

Estrutura das Bactérias

Parede Celular: Parede celular rígida, que impede que ela se rompa. Normalmente composta por Peptidoglicanos, tornando-as gram-positivas.
A membrana Plásmatica bacteriana não possui colesterol, além de possuir outros nutrientes necessários para a sobrevivência da célula
A cápsula está presente em algumas espécies de bactérias patogênicas e é formada de glicídios. Ela ajuda na aderência, além de conferir proteção contra dissecação, anticorpos e vírus bacteriófagos.
Flagelo: Usado para Locomoção

Fimbrias (Pili) : Estruturas proteicas usadas para adesão características de bactérias gram-negativas. Também existe um tipo diferente de pili, a sexual, usado na troca de material genético.


Divisões do Reino Monera

O Reino Monera é divido em dois grandes domínios:
Bactéria- Grupo abundante, indo desde seres fotossintetizantes até parasitas. Nele estão incluídos também as cianobactérias

Arquea-  Grupo que possui características distintas, que as tornam capazes de viver em locais extremos. Todas são anaeróbicas.

Introdução ao Reino Monera


Formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias.
Todos unicelulares e procarióticos, menores que 8 micrômetros.
2- Se reúnem em colônias – Aglomerados
3- Apresentam Dna, com um cromossomo circular;

4- Não apresentam organelas membranosas, No seu citoplasma só temos Açúcar, H20, DNA, Proteínas, Aminoácidos e Ácidos Graxos;
Exemplos de bactérias:


Taxônomia




A taxonomia (táxis = agrupar – nomós = lei) é utilizada para classificar os seres vivos a fim de facilitar o estudo de cada espécie.  As características do reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie encontram - se no livro de Linnaes, Sistema Natural, de 1735. Em 1990 foi criado outro aspecto de classificação, os domínio, que agrupam diversos reinos. Tais domínios são: Eubacteria, Archea e Eukaria, estes incluindo respectivamente as bactérias, os procariontes e os eucariontes.
A seguir encontra-se a classificação taxonômica do ser humano:

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primata
Família: Hominidae
    Gênero: Homo.
    Espécie: Homo sapiens.

 O conceito de espécie agrega a semelhança morfológica, o fato de ocuparem o mesmo espaço, viver na mesma faixa de tempo e como resultado da copulação a criação de uma prole fértil.