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quarta-feira, 6 de abril de 2016

Vírus da da imunodeficiência humana - HIV

A epidemia de HIV ocorreu em meados de 1981. Neste momento, foi indentificado altos números de pacientes adultos do sexo masculino e homossexuais que apresentavam os sintomas da doença, tal como a imunossupressão, que devido a queda dos linfócitos, gera uma vulnerabilidade ao organismo, propiciando o aumento de infecções. As proteínas de envelope do vírus ligam-se à célula hospedeira, desencadeando a fusão das membranas celular e viral. Ao entrar na célula hospedeira, as enzimas virais e o RNA são libertados para o citoplasma. Quando chega à corrente sanguínea, o HIV ataca alguns tipos de células, sobretudo, os linfócitos. Para permitir que o código genético do HIV se junte ao DNA da célula hospedeira, é produzida uma réplica do RNA original em DNA de dupla cadeia. O resultado é uma réplica em DNA de dupla cadeia do modelo de RNA original. Depois de entrar no núcleo da célula hospedeira, a dupla cadeia de DNA viral integra-se no DNA humano. Isto pode, então, dirigir a síntese do mensageiro viral de RNA, que abandona o núcleo e entra no citoplasma, com instruções para produzir proteínas virais. As proteínas virais são produzidas usando a maquinaria celular da célula hospedeira, e a seguir juntam-se ao RNA do vírus na membrana da célula e preparam-se para se desenvolver. Depois do novo vírus deixar a célula, uma outra enzima, a protease, corta a molécula que contém as proteínas centrais do HIV. As proteínas individuais libertadas são remontadas para formar um vírus estruturado e maduro. Este vírus pode agora infectar outras células. Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV - tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebido. A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas que não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.

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