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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Mamíferos

Mamíferos Os mamíferos representam a classe mais evoluída entre os vertebrados. Apesar da grande variedade de espécies deste grupo, é possível estabelecer algumas características gerais: -A pele é formada por duas camadas, com glândulas sudoríparas e sebáceas localizadas na derme -Presença de pelagem, para a proteção e camuflagem do animal -Esqueleto completamente ossificado, com cartilagem somente nas articulações -Glândulas mamárias para produção de leite para os filhotes
-Diafragma separando tórax e abdome
-Sistema digestório completo
-Circulação dupla e fechada. Coração com 2 átrios e 2 ventrículos
-Respiração pulmonar
-Fecundação direta com desenvolvimento direto

Aves

Aves

As aves constituem uma classe de animais vertebrados, tetrápodes, endotérmicos, ovíparos, caracterizados principalmente por possuírem penas, apêndices locomotores anteriores modificados em asas, bico córneo e ossos pneumáticos. São reconhecidas aproximadamente 9.000 espécies de aves no mundo.
As aves conquistaram o meio terrestre de modo muito mais eficiente que os répteis. A principal característica que permitiu essa conquista foi, sem dúvida, a homeotermia, a capacidade de manter a temperatura corporal relativamente constante à custa de uma alta taxa metabólica gerada pela intensa combustão de alimento energético nas células.

Essa característica permitiu às aves, juntamente com os mamíferos, a invasão de qualquer ambiente terrestre, inclusive os permanentemente gelados, até então não ocupados pelos outros vertebrados.
                                 


Enquanto a maioria das aves são caracterizadas pelo vôo, as ratitas não podem voar ou apresentam vôo limitado, uma característica considerada secundária, ou seja, adquirida por espécies "novas" a partir de ancestrais que conseguiam voar.
Muitas outras espécies, particularmente as insulares, também perderam essa habilidade. As espécies não-voadoras incluem o pinguim, avestruz, quivi, e o extinto dodo. Aves não-voadoras são especialmente vulneráveis à extinção por conta da ação antrópica direta (destruição e fragmentação do habitat, poluição etc.) ou indireta (introdução de animais/plantas exóticos, mamíferos em particular).                      


A circulação
Uma característica que favorece a homeotermia nas aves é a existência de um coração totalmente dividido em quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos. Não ocorre mistura de sangues. A metade direita (átrio e ventrículo direitos) trabalha exclusivamente com sangue pobre em oxigênio, encaminhando-o aos pulmões para oxigenação. A metade esquerda trabalha apenas com sangue rico em oxigênio. O ventrículo esquerdo, de parede musculosa, bombeia o sangue para a artéria aorta. Assim, a todo o momento, os tecidos recebem sangue ricamente oxigenado, o que garante a manutenção constante de altas taxas metabólicas. Esse fato, associado aos mecanismos de regulação térmica, favorece a sobrevivência em qualquer tipo de ambiente. A circulação é dupla e completa.

A respiração: pulmões e sacos aéreos
O sistema respiratório também contribui para a manutenção da homeotermia. Embora os pulmões sejam pequenos, existem sacos aéreos, ramificações pulmonares membranosas que penetram por entre algumas vísceras e mesmo no interior de cavidades de ossos longos.
A movimentação constante de ar dos pulmões para os sacos aéreos e destes para os pulmões permite um suprimento renovado de oxigênio para os tecidos, o que contribui para a manutenção de elevadas taxas metabólicas.
A pele das aves é seca, não-dotada de glândulas e rica em queratina que, em alguns locais do corpo, se organiza na forma de placa, garras, bico córneo e é constituinte fundamental das pernas.
As aves não têm glândulas na pele. No entanto, há uma exceção: a glândula uropigial (ou uropigiana), localizada na porção dorsal da cauda e cuja secreção oleosa lubrificante é espalhada pela ave, com o bico, nas penas. Essa adaptação impede o encharcamento das penas em aves aquáticas e ajuda a entender por que as aves não se molham, mesmo que fiquem desprotegidas durante uma chuva.Exclusividade das aves: corpo coberto por penas



Digestão e excreção em aves
As aves consomem os mais variados tipos de alimentos: frutos, néctar, sementes, insetos, vermes, crustáceos, moluscos, peixes e outros pequenos vertebrados. Elas possuem um sistema digestivo completo, composto de boca, faringe, esôfago, papo, proventrículo, moela, intestino, cloaca e órgãos anexos (fígado e pâncreas).

Ao serem engolidos os alimentos passam pela faringe, pelo esôfago e vão para o papo, cuja função é armazenar e amolecer os alimentos. Daí eles vão para o proventrículo, que é o estômago químico das aves, onde sofrem a ação de sucos digestivos e começam a ser digeridos. Passam então para a moela (estômago mecânico) que tem paredes grossas e musculosas, onde os alimentos são triturados.

Finalmente atingem o intestino, onde as substâncias nutritivas são absorvidas pelo organismo. Os restos não aproveitados transformam-se em fezes.


As aves possuem uma bolsa única, a cloaca, onde desembocam as partes finais do sistema digestivo, urinário e reprodutor e que se abre para o exterior. Por essa bolsa eles eliminam as fezes e a urina e também põem os ovos.

Répteis

Os répteis evoluíram dos anfíbios a aproximadamente 350 milhões de anos, mas os primeiros surgiram há 320 milhões de anos. A partir desses, surgiram os répteis atuais, as aves e os mamíferos. Devido a algumas características como pele seca e cornica, e ovos amnióticos que permitiram a reprodução fora d’água, os Répteis foram os primeiros vertebrados a conquistar o ambiente terrestre.
Os répteis mais conhecidos são as cobras e os lagartos, principalmente porque eles estão melhores distribuídos do que os crocodilianos, tartarugas e tuataras, que também pertencem à classe reptiliana. Mais de 7.000 espécies de répteis têm sido classificadas, a maioria delas encontrada nos climas tropicais e subtropicais.
Os répteis são quase sempre fáceis de identificar, graças a algumas características em comum que os diferenciam dos outros animais terrestres ou semiterrestres. O sinal que mais identifica um réptil é a pele escamosa que cobre quase todo o seu corpo.
Além da pele escamosa, os Répteis apresentam algumas características em comum:
•             Membros locomotores situados no mesmo plano do corpo (justificando assim, o rastejamento do ventre no solo);
•             Pele seca e frequentemente recoberta por fâneros, como escamas, placas dérmicas, plastrões e carapaças. Em muitos casos, ocorrem mudas dos tegumentos, com a eliminação das camadas mais superficiais da epiderme;
•             O sistema digestivo é completo, com glândulas bem desenvolvidas, como fígado e pâncreas, terminando em cloaca;
•             A respiração é estritamente pulmonar (os répteis possuem um pulmão com alvéolos, portanto melhor que o dos anfíbios);
•             A circulação é fechada, dupla e completa;
•             São pecilotérmicos, ou seja, a temperatura do seu corpo varia de acordo com o ambiente.
•             Envoltórios embrionários (Âmnio, cório, saco vitelino e alantóide) presentes durante o desenvolvimento; filhotes quando eclodem (nascem) assemelham-se aos adultos; sem metamorfose.

•             Fecundação interna, geralmente por órgãos copuladores; Algumas espécies botam ovos grandes (ovíparas), com grandes vitelos, em cascas córneas ou calcárias, como os jacarés, as tartarugas e algumas cobras e lagartos. Outras espécies são vivíparas, ou seja, os ovos são retidos pela fêmea para o desenvolvimento dos filhotes (ex. algumas cobras e lagartos). O surgimento do ovo amniótico neste grupo, proporcionando proteção mecânica e contra a dessecação, foi um fator importante na conquista do ambiente terrestre.


Anfíbios

Anfíbios Os anfíbios são animais vertebrados conhecidos principalmente por representarem um grupo de transição entre a vida na água e na terra. Eles possuem algumas características particulares, como o sangue frio, a pele úmida e a capacidade de se adaptar à temperatura do ambiente. Os anfíbios são dividido em três ordens: os anuros, os urodelos e os ápodes) -Anuros A ordem anura é composta por sapos, rãs e pererecas, e é o grupo com mais espécies no Brasil, e nos outros locais de ocorrência de anfíbios. Os sapos são os maiores animais anuros, com o tronco mais forte, pele mais seca e rugosa e mais terrestres que as rãs e pererecas. São mais lentos e se locomovem a passos curtos, as membranas entre os dedos são menos desenvolvidas e as patas são mais curtas. As rãs são menores, com pele bem lisa e molhada, embora algumas espécies possuam pequenas rugosidades. Tem capacidade de se locomover por grandes saltos, e vivem em locais mais próximos da água, pois precisa manter a umidade da pele, seu principal órgão de respiração. Com patas bem maiores que funcionam como ventosas, as pererecas são muito parecidas com as rãs, mas são conhecidas pelo sua incrível habilidade de escalar as árvores. -Urodelos Essa ordem reúne as espécies de salamandras e tritões. Diferente dos anuros e das cobras-cegas, as salamandras possuem cauda e patas, são pequenas e se movem bem devagar. Sua pele é lisa, úmida e pegajosa, como a pele das rãs, mas seu corpo é mais alongado, e por isso elas não tem a habilidade de saltar. O corpo das salamandras e tritões possuem glândulas visíveis ao longo do corpo. A ordem Urodela possui espécies aquáticas, semi-aquáticas ou terrestres, mas sua vida inicia obrigatoriamente na água, e por isso, são da classe dos anfíbios. -Ápodes Grupo das cecílias e cobras-cegas. Embora tenha uma aparência física muito parecida com a aparência das cobras, as cobras-cegas não são répteis. Seu corpo tem a aparência de uma grande minhoca, sua pele é lisa e com pequenas marcas, formando anéis. Esse anfíbio não possui patas (daí o nome da ordem), e seus olhos não são desenvolvidos, por isso não podem ver. A falta de visão é compensada por pequenos tentáculos, que ajudam esse anfíbio a “enxergar” pelo tato. Entre os anfíbios, é o único que possui um órgão próprio para a cópula, o falodeu. As espécies dessa ordem podem ser ovíparos, que põe ovos, ou vivíparos, quando o embrião é desenvolvido dentro do corpo da fêmea


Peixes

Peixes Os peixes foram os primeiros vertebrados a surgir na Terra, e, inicialmente, não possuíam mandíbula, e sua estrutura corporal era cartilaginosa. A alimentação era feita pela filtração de partículas nutritivas que estivessem na água, antes de se desenvolverem como predadores. Muitas características nos peixes foram desenvolvidas especialmente para sua adaptação ao ambiente aquático. Algumas das principais são: - musculatura segmentada, para realizar movimentos ondulatórios - presença de nadadeiras -escamas e glândulas protetoras de muco, que diminuem o atrito com a água - corpo alongado e achatado, para facilitar o deslocamento

Outras características: Respiração: branquial, realizada pelas chamadas guelras Circulação: coração com um átrio e um ventrículo, onde circula sangue não oxigenado Linha lateral: permite a percepção de alterações no ambiente Reprodução: fecundação externa, com o depósito de ovos Alimentação: tanto herbívora quanto carnívora nos peixes predadores