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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Gimnospermas

As plantas possuidoras de sementes são chamadas fanerógamas. Dentre as fanerógamas, temos dois grupos: as gimnospermas, que não possuem frutos, e as angiospermas, que formam frutos ao redor de suas sementes.

Logo, as gimnospermas são plantas que possuem sementes não envolvidas por frutos. As sementes são formadas por um tegumento, que as recobre, por uma reserva alimentar, o endosperma, e pelo embrião. As gimnospermas mais conhecidas são os pinheiros, ciprestes e sequóias. Geralmente, são árvores altas.
Além da semente, nas gimnospermas surgiram as flores. Porém, essas são diferentes das observadas nas angiospermas. Suas "flores" são os estróbilos, conhecidos como pinhas.
Em sua reprodução também observamos as duas fases, mas aqui a fase gametofítica encontra-se bastante reduzida, como podemos observar na figura da aula anterior. As árvores são a geração esporofítica. Dentro dos estróbilos masculinos produzidos pelas árvores, observamos estruturas produtoras de esporos (esporângios), que são os sacos polínicos.
Dentro desses sacos, são originados por meiose os esporos, chamados micrósporos, que "germinam" ainda ali dentro do estróbilo. O esporo se divide e origina o grão de pólen, que é o gametófito masculino (como o musgo e o protalo, nas criptógamas). Ao encontrar uma flor feminina, esse grão de pólen se desenvolve em um tubo polínico, onde se diferenciam dois núcleos gaméticos (gametas masculinos).
Já nas flores femininas há escamas, em cuja extremidade se encontram os óvulos (esporângio). Recoberto por um tegumento, há uma célula-mãe que, ao sofrer meiose, origina 4 células, sendo que 3 degeneram e 1 forma o esporo, aqui chamado megásporo.Assim como ocorrido com o micrósporo masculino, o megásporo se divide e forma o gametófito, feminino, que é o saco embrionário.
Dentro desse saco, há várias células, dentre elas os gametas femininos, ou oosferas. Assim, os gametas masculino e feminino se encontram após a formação do tubo polínico. Esse óvulo fecundado se desenvolve, formando a semente. O tegumento do óvulo origina o tegumento da semente; o corpo do saco embrionário forma o endosperma e os gametas unidos formam o embrião (que formará uma nova planta)! A semente será o pinhão, utilizado como alimento no sul do Brasil.

Logo, não é necessária a presença de água para a fecundação, o que simboliza total independência do meio aquático.

Pteridófitas

As pteridófitas são o primeiro grupo a possuir vasos condutores, ou seja, a pertencer ao grupo de plantas vasculares. O surgimento desse sistema condutor de água e outras substâncias solucionou o problema de transporte célula a célula presente nas briófitas, isso permite que o grupo das pteridófitas tenham plantas de pequeno e de grande porte.
A maioria das pteridófitas são as samambaias, indivíduos abundantes desde registros fósseis do Carbonífero. É o maior e mais diversificado grupo depois das angiospermas. Algumas samambaias possuem folhas inteiras, outras recortadas, além do tamanho da folha poder variar numa escala de metros.
As samambaias arbóreas do gênero Cyathea podem atingir até 24 metros e ter folhas com mais de 5 metros de comprimento. Apesar das samambaias serem as mais abundantes no grupo, as pteridófitas podem ser representadas também pelas avencas, xaxins e cavalinhas. As plantas desse grupo têm grande valor ornamental para a espécie humana, a maioria é terrestre mas já foram encontradas raras espécies aquáticas.
Estrutura corpórea das pteridófitas
O corpo das pteridófitas possui três órgãos bem definidos: raiz, caule e folhas. Normalmente, o caule é subterrâneo nesses indivíduos, se desenvolvendo de forma horizontal no solo, ele é chamado de rizoma. Entretanto, podemos encontrar também caules aéreos como nos xaxins. As folhas das samambaias são muito diversas, podem ser lisas ou recortadas em elementos menores chamados de folíolos.
Estrutura do corpo de uma samambaia.
Reprodução das pteridófitas
Assim como as briófitas, as pteridófitas também possuem uma alternância de gerações, um ciclo com uma fase sexuada e uma fase assexuada. Usaremos como exemplo para o ciclo reprodutivo a samambaia Polypodium vulgar, muito cultivada em nossas casas.
Ao contrário das briófitas, a geração duradoura nas pteridófitas é aesporofítica, a fase assexuada e produtora de esporos da planta. Você já observou pontinhos escuros na parte abaxial (inferior) da folha de uma samambaia? Esses pontinhos são chamados soros, e são nessas estruturas que os esporos são produzidos.
Depois que os esporos ficam maduros, os soros se abrem para liberá-los, se caírem em solo propício (úmido e com disponibilidade de nutrientes) cada esporo irá germinar e formar um protalo (uma estrutura em forma de coração). O protalo e a parte sexuada das samambaias, é onde ocorre a produção de gametas, ou seja, ele é o gametófito das pteridófitas.
Após a fecundação do anterozoide com a oosfera (na presença de água), o zigoto é formado e se desenvolve até formar o embrião. Esse embrião é que dará origem a um novo esporófito, ou seja, formará uma nova samambaia, dando início a um novo ciclo de vida.
Ciclo de vida das Pteridófitas 




Briófitas

As briófitas são organismos autótrofos, de pequeno porte. Elas são multicelulares e se desenvolvem em ambientes úmidos. Por essa característica, elas são dependentes de água para sobreviver. São organismos eucariontes e pluricelulares e plantas avasculares, ou seja, sem vasos condutores. A condução dos líquidos nas briófitas é feita pelo processo de difusão por célula.

Elas pertencem ao Reino Plantae, da qual fazem parte todas as plantas terrestres. Algumas características diferenciam as briófitas dos demais organismos do seu filo. Possuem clorofila, amido, parede de celulose, cutícula, esporófito, gametângio e esporângio. Além disso, as briófitas possuem ciclo de vida heteromórfico e três tipos de reprodução assexuada diferentes: gamética, espórica e vegetativa. Na reprodução gamética, os anterozóides são expelidos e o líquido leva os anterozóides até a oosfera. Após esse processo acontece a fecundação. Na reprodução espórica, como o próprio nome já diz, acontece a liberação dos esporos para haver o processo reprodutivo.  A vegetativa é outro tipo de reprodução das briófitas, que acontece de quatro maneiras diferentes: fragmentação, gemas, aposporia e apogamia.  As briófitas também se reproduzem sexuadamente, através da metagênese.

Popularmente, as briófitas são conhecidas como musgos ou hepáticas. Os musgos são os principais representantes da espécie e apresentam corpo dividido em rizoíde, caulóide, e filóide. Elas são chamadas de hepáticas devido à forma de fígado que o gametófito apresenta, e também por ter características de ambientes terrestres úmidos. O gametófito das briófitas tem como características ser folhoso e arredondado.

O ciclo de vida das briófitas começa com o esporófito, seguido da formação do esporo através da meiose, que produz o protonema, passando pelo gametófito, anterídios e arquegônios, anterozóides e oosferas, até chegar à fecundação. Deste processo surge o zigoto, o embrião e, finalmente, o esporófito.


Nas briófitas, o esporófito consiste em um pé presente no gametófito, que tem a função de absorver água e nutrientes. Um aspecto interessante é que as briófitas podem ser utilizadas como indicadores ecológicos, mostrando a qualidade do solo das florestas e os níveis de pH da água. A presença de alguns musgos pode indicar a presença de cálcio na água e outros minerais no solo. Outra utilidade das briófitas é o monitoramento da poluição por metais pesados e demais poluentes do ar. As plantas também servem como alimentos para peixes, mamíferos e pássaros.



Características gerais das Plantas

 As plantas são seres pluricelulares e eucariontes. A maioria autotrótrofa, mas há espécies parasitas, como o cipó-chumbo, que retira do hospedeiro (normalmente outra planta) o alimento qual necessitam.
A maioria dos vegetais produz seu alimento por meio da fotossíntese, isto é, apartir da água e do gás carbonico retirados do ambiente; na presença da luz solar, os vejetais produzem a máteria orgânica usada em seu crescimento e na manutensão das atividades celulares.
   Em suas células, grande parte das plantas tem clorofila que é um tipo de pigmento responsavel pela coloração esverdeada das folhas . Ajudando a captar a energia do sol para a fotossíntese. Outros pigmentos tambêm podem fazer parte das células vegetais, como os carotenoide. Nesses casos, a planta apresenta folhas de outras cores.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Características gerais dos Cordados

Os cordados são todos deuterostômios, que significa que o ânus veio primeiro que a boca, possuem celoma verdadeiro e apresentam os 3 folhetos embrionários.

1- Apresentam Notocorda - Tubo gelatinoso com função de sustentação do embrião;

2- Apresentam Cordão ou tubo neural dorsal oco- Da origem a medula espinhal e ao encéfalo;

3- Apresentam as Fendas branquiais - Da origem a Faringe, Branquias além de parte do Sistema Circulatório e a mandíbula;

4- Apresentam um epitélio de revestimento que futuramente forma a pele, escamas, pelo, penas e as placas ósseas;

5- Apresentam um Coração Ventral - Com ou sem separação sanguínea

6- Apresentam uma cauda pós-anal;

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Mamíferos

Mamíferos Os mamíferos representam a classe mais evoluída entre os vertebrados. Apesar da grande variedade de espécies deste grupo, é possível estabelecer algumas características gerais: -A pele é formada por duas camadas, com glândulas sudoríparas e sebáceas localizadas na derme -Presença de pelagem, para a proteção e camuflagem do animal -Esqueleto completamente ossificado, com cartilagem somente nas articulações -Glândulas mamárias para produção de leite para os filhotes
-Diafragma separando tórax e abdome
-Sistema digestório completo
-Circulação dupla e fechada. Coração com 2 átrios e 2 ventrículos
-Respiração pulmonar
-Fecundação direta com desenvolvimento direto

Aves

Aves

As aves constituem uma classe de animais vertebrados, tetrápodes, endotérmicos, ovíparos, caracterizados principalmente por possuírem penas, apêndices locomotores anteriores modificados em asas, bico córneo e ossos pneumáticos. São reconhecidas aproximadamente 9.000 espécies de aves no mundo.
As aves conquistaram o meio terrestre de modo muito mais eficiente que os répteis. A principal característica que permitiu essa conquista foi, sem dúvida, a homeotermia, a capacidade de manter a temperatura corporal relativamente constante à custa de uma alta taxa metabólica gerada pela intensa combustão de alimento energético nas células.

Essa característica permitiu às aves, juntamente com os mamíferos, a invasão de qualquer ambiente terrestre, inclusive os permanentemente gelados, até então não ocupados pelos outros vertebrados.
                                 


Enquanto a maioria das aves são caracterizadas pelo vôo, as ratitas não podem voar ou apresentam vôo limitado, uma característica considerada secundária, ou seja, adquirida por espécies "novas" a partir de ancestrais que conseguiam voar.
Muitas outras espécies, particularmente as insulares, também perderam essa habilidade. As espécies não-voadoras incluem o pinguim, avestruz, quivi, e o extinto dodo. Aves não-voadoras são especialmente vulneráveis à extinção por conta da ação antrópica direta (destruição e fragmentação do habitat, poluição etc.) ou indireta (introdução de animais/plantas exóticos, mamíferos em particular).                      


A circulação
Uma característica que favorece a homeotermia nas aves é a existência de um coração totalmente dividido em quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos. Não ocorre mistura de sangues. A metade direita (átrio e ventrículo direitos) trabalha exclusivamente com sangue pobre em oxigênio, encaminhando-o aos pulmões para oxigenação. A metade esquerda trabalha apenas com sangue rico em oxigênio. O ventrículo esquerdo, de parede musculosa, bombeia o sangue para a artéria aorta. Assim, a todo o momento, os tecidos recebem sangue ricamente oxigenado, o que garante a manutenção constante de altas taxas metabólicas. Esse fato, associado aos mecanismos de regulação térmica, favorece a sobrevivência em qualquer tipo de ambiente. A circulação é dupla e completa.

A respiração: pulmões e sacos aéreos
O sistema respiratório também contribui para a manutenção da homeotermia. Embora os pulmões sejam pequenos, existem sacos aéreos, ramificações pulmonares membranosas que penetram por entre algumas vísceras e mesmo no interior de cavidades de ossos longos.
A movimentação constante de ar dos pulmões para os sacos aéreos e destes para os pulmões permite um suprimento renovado de oxigênio para os tecidos, o que contribui para a manutenção de elevadas taxas metabólicas.
A pele das aves é seca, não-dotada de glândulas e rica em queratina que, em alguns locais do corpo, se organiza na forma de placa, garras, bico córneo e é constituinte fundamental das pernas.
As aves não têm glândulas na pele. No entanto, há uma exceção: a glândula uropigial (ou uropigiana), localizada na porção dorsal da cauda e cuja secreção oleosa lubrificante é espalhada pela ave, com o bico, nas penas. Essa adaptação impede o encharcamento das penas em aves aquáticas e ajuda a entender por que as aves não se molham, mesmo que fiquem desprotegidas durante uma chuva.Exclusividade das aves: corpo coberto por penas



Digestão e excreção em aves
As aves consomem os mais variados tipos de alimentos: frutos, néctar, sementes, insetos, vermes, crustáceos, moluscos, peixes e outros pequenos vertebrados. Elas possuem um sistema digestivo completo, composto de boca, faringe, esôfago, papo, proventrículo, moela, intestino, cloaca e órgãos anexos (fígado e pâncreas).

Ao serem engolidos os alimentos passam pela faringe, pelo esôfago e vão para o papo, cuja função é armazenar e amolecer os alimentos. Daí eles vão para o proventrículo, que é o estômago químico das aves, onde sofrem a ação de sucos digestivos e começam a ser digeridos. Passam então para a moela (estômago mecânico) que tem paredes grossas e musculosas, onde os alimentos são triturados.

Finalmente atingem o intestino, onde as substâncias nutritivas são absorvidas pelo organismo. Os restos não aproveitados transformam-se em fezes.


As aves possuem uma bolsa única, a cloaca, onde desembocam as partes finais do sistema digestivo, urinário e reprodutor e que se abre para o exterior. Por essa bolsa eles eliminam as fezes e a urina e também põem os ovos.