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terça-feira, 14 de junho de 2016

Poríferos

A filo Polifera é composta por animais dotados de poros por todo o corpo.O habitat é predominantemente marinho, existindo apenas uma família de água doce, a Spongillidae. As células do corpo das esponjas apresentam mesmo um certo grau de independência, sem coordenação por células nervosas.

Dessa forma, não apresetam tecidos e órgãos. As esponjas são organismos imóveis, mas capazes de movimentar a água em seu redor. As partículas alimentares em suspensão penetram no corpo da esponja através de poros microscópicos na sua parede lateral e a água filtrada é retirada através de uma abertura maior, o ósculo, na zona oposta á base.Este encontra-se quase sempre acima do corpo do animal, evitando a recirculação de água que já foram retirados alimento e oxigênio e adicionados resíduos.

As esponjas não possuem sistema digestório, e a digestão é exclusivamente intracelular. Se alimentam de pequenas partículas em suspensão na água que circula em seu corpo. Estas partículas entram pelos poros junto com a água, caindo no átrio, uma cavidade interna da esponja e saem pelo ósculo, uma abertura maior. As partículas de alimento que ali entram podem ficar retidas no colarinho de células flageladas chamadas coanócitos, que promovem a movimentação e circulação de água no átrio da esponja, graças à presença de flagelos.

Os coanócitos fagocitam e digerem parcialmente estas partículas, transferindo-as para os amebócitos, células que compoem a mesogléia, material gelatinoso que preenche o corpo das esponjas. Os amebócitos terminam de digerir as partículas e distribuir por todo o corpo o produto desta digestão.A excreção é feita por difusão.

A circulação é basicamente de água, alimento e espermatozóides, que entram pelos poros e saem pelo ósculo, promovida pelo movimento dos flagelos dos coanócitos


A parte externa do corpo das esponjas apresenta muitos poros e é formada por células achatadas denominadas pinacócitos, formando a pinacoderme. Os coanócitos também participam desse revestimento.

Na mesogléia existem espículas, estruturas de sustentação que podem ser de calcário ou sílica. As espículas se assemelham com agulhas. Pode possuir também uma rede de proteína, chamada espongina.



Os poríferos podem se reproduzir de forma assexuada e sexuada.A primeira pode ocorrer por brotamento, surge um broto no corpo da esponja, que pode se soltar e dar origem à um novo indivíduo; fragmentação, pequenos fragmentos de uma esponja podem dar origem a novos indivíduos, pois as esponjas possuem um grande poder de regeneração; gemulação, ocorre em espécies de água doce, formam-se gêmulas, estruturas de resistência que se formam no interior do corpo da esponja.Na reprodução sexuada, os gametas são formados em células chamadas gonócitos, que são derivadas dos amebócitos. Os espermatozóides saem da esponja pelo ósculo e penetram em outra esponja pelos poros, junto com a corrente de água. São captados pelos coanócitos e transferidos até os óvulos, que ficam na mesogléia, e promovem a fecundação. Do ovo surgirá uma larva ciliada, de vida livre, que abandona a esponja e nada até se fixar em um substrato e dar origem a um novo indivíduo.



domingo, 5 de junho de 2016

Reino Metazoa - Características

- Composição celular:
Eucariontes e multicelulares.

- Alimentação:
Heterótrofos em maioria, se deslocam para conseguir alimento e possuem sistema digestório, com exceção dos sésseis, que não se locomovem.

- Esqueleto:
Tanto exo quanto endoesqueleto têm a função de sustentação, sendo que o primeiro protege todo o corpo do animal e o segundo os órgãos internos.

- Respiração:
Forma de criar trocas gasosas com o ambiente e reações intracelulares

- Excreção:
Realizada pela necessidade de eliminar os resíduos produzidos pela atividade metabólica (órgãos especializados como rins e metanefrídeos)

- Simetria:
Inicialmente radial, em cnidários e equinodermos, e bilateral no restante dos filos

- Sistema nervoso:

Nos cnidários há células nervosas interconectadas, formando um sistema nervoso difuso. Nos moluscos e equinodermos, há a formação de gânglios nervosos, e nos artrópodes e anelídeos já há a presença de gânglios cerebrais.

Reino Metazoa - Cladograma

Os seres do Reino Metazoa encontram seu ancestral mais antigo em um protozoário colonial, chamado de coanoflagelado. Desse protozoário derivam todas as espécies que hoje reconhecemos como animais e são classificadas nesse reino. Há, entretanto, uma diferenciação entre os poríferos e os demais filos: os primeiros só possuem a blástula em seu processo de formação, enquanto os demais, que se classificam num sub-reino chamado Eumetazoa, apresentam blástula e nêurula. Por essa razão o filo dos poríferos encontra-se separado dos demais no cladograma, como ilustrado abaixo:

Reino Fungi : Super Post

Quitridiomicetos
Vivem em água doce e salgada, são cosmopolitas, sua nutrição é parasita e saprofágica. Suas células são dotadas de flagelo que auxiliam sua locomoção

Reprodução dos quitridiomicetos

 

Os quitridiomicetos fazem parte do grupo de fungos que não produzem corpos de frutificação. Além disso, seus esporos – denominados zoósporos – são flagelados, o que facilita sua locomoção na água, e a sua fase diploide não é efêmera.
Na produção de gametas, os núcleos dos gametângios (estruturas produtoras de gametas) geram, a partir da mitose, gametas haploides flagelados. No encontro de dois gametas de sexos opostos, ocorre a fecundação, que origina um zigoto diploide. 
Esse zigoto se desenvolve e forma um fungo diploide, esporófito. O esporófito produz tanto esporos haploides quanto diplóides, que, ao germinarem, dão origem respectivamente a um gametófito n (haploide) e um esporófito 2n (diploide). Assim, o ciclo se reinicia, com a alternância entre as fases sexuada e assexuada.




Zigomicetos
São saprófagos, alimentando-se de matéria orgânica em decomposição. As formas menos comuns são as parasitas. Crescem em substratos com altos teores de umidade. Podem se associar as raízes de plantas.

Reprodução dos zigomicetos

 






Na reprodução dos zigomicetos, pode haver alternância de gerações diploide e haploide.
A reprodução pode ser assexuada, pela produção de esporos que germinam ao encontrarem um substrato propício, gerando hifas haploides.
Duas hifas haploides de sexos opostos podem se encontrar, realizando reprodução sexuada. Ocorre a cariogamia, ou seja, fusão dos núcleos das hifas, originando um zigoto. A seguir, o núcleo diploide do zigoto sofre meiose, dando origem a quatro esporos haploides, que podem originar novos fungos haploides.

Ascomicetos
Formas unicelulares (leveduras) e pluricelulares( mofos e bolores). Decompõe matéria orgânica resistente como a celulose e a lignina. Modo de vida parasita é comum. Poder ser mutualísticos( Liquens)

Reprodução dos ascomicetos


A reprodução assexuada ocorre por brotamento, nos unicelulares, e por esporos, nos pluricelulares.
O corpo de frutificação dos ascomicetos é o ascocarpo, que apresenta hifas haploides (as gametófitas) e dicariótica, resultantes da reprodução sexuada (as esporófitas). As últimas produzem, na região central do ascocarpo, vários ascos, com oito ascósporos cada um. Esses ascósporos se formam pela fusão de dois núcleos haploides no asco, que formam um núcleo diploide. Esse núcleo sofre meiose e em seguida mitose, originando os oito ascósporos haploides. 
A germinação desses ascósporos dá origem a hifas, que formam micélios, os quais, ao se encontrarem, caso forem de sexos opostos, podem se fundir, dando origem a um novo fungo.

Basidiomicetos
Alguns usados na alimentação. Micélio bem desenvolvido. Também são cosmopolitas. Maioria é saprofágica. Alguns são parasitas e alguns são mutualísticos.
Reprodução dos basidiomicetos

 


Nos basidiomicetos, a reprodução assexuada ocorre pela fragmentação do micélio e produção de esporos.
Já a reprodução sexuada apresenta alternância de gerações haploides, os gametófitos, e diploides, os esporófitos.
O esporófito desenvolve os corpos de frutificação ou basidiocarpos, a parte do fungo popularmente conhecida como cogumelo. Na superfície das lâminas ou lamelas se formam os basídios, microscópicos, apresentando cada um quatro basidiósporos haploides, obtidos por meiose. Os basidiósporos são liberados e, ao encontrarem um solo propício ao seu desenvolvimento, germinam, formando uma rede de hifas haploides. 
Ao se encontrarem, duas hifas haploides de micélios diferentes realizam reprodução sexuada, a plasmogamia, gerando hifas dicarióticas diploides, com dois núcleos haploides pareados por célula. Os corpos de frutificação do novo micélio também serão dicarióticos, porém no interior dos basídios ocorrerá a fusão dos núcleos, ou seja, a fecundação propriamente dita. Em seguida, são formados quatro basidiósporos haploides por meiose em cada basídio, reiniciando o ciclo reprodutor do basidiomiceto.

Distribuição dos basidiomicetos:
Os basidiomicetos são cosmopolitas (existem em diversas regiões do planeta) e vivem principalmente em ambiente terrestre.
Função
     Os fungos apresentam importante função na natureza, entre elas a de decomposição de matéria orgânica, necessária para a vida no planeta pela reciclagem dos nutrientes. Assim, mantém-se em equilíbrio as teias e cadeias alimentares. Além disso, há a grande importância economia dos fungos, na produção de alimentos e bebidas, como a cerveja através da fermentação de leveduras, por exemplo. Também há o uso de fungos na indústria farmacêutica, na produção de medicamentos para o tratamento de determinadas doenças. Tomando os basidiomicetos como exemplo, temos aqueles que decompõe matéria orgânica, alguns também são usados na alimentação, outros são usados para produzir alucinógenos.
Relação com outros seres vivos

Os fungos em geral podem estabelecer diversas relações com os demais seres vivos. Alguns estabelecem uma relação mutualística com outros seres vivos, como as micorrizas, associação entre as raízes de plantas e determinados tipos de fungos; os liquens, que é a junção de alguns fungos com cianobactérias. Muitos fungos também podem parasitar diversos outros seres vivos, causando doenças aos mesmos.